Aqui vai um slogan bacana sobre a peça
De repente: milhões no banco e uma vida para recomeçar. Quem nunca sonhou com uma grande mudança na sua rotina, jogando seus problemas no lixo e aproveitando o luxo daquilo que é possível comprar? Mas bem sabemos... O dinheiro não traz somente a felicidade. Com o poder nas mãos, o caráter pode tomar outras formas, antigas angústias surgirem à tona e o essencial escapar do alcance de quem o procura. São destes embates que o Grupo Timbre de Galo apresenta “O Bilhete”, história que é inspirada no conto O Bilhete Premiado, de Anton Tchekhov.
Na peça, um casal, junto há cerca de sete anos, se depara com a possibilidade de ganhar um prêmio na loteria. Os dois passam a sonhar com uma vida livre das imposições do trabalho, com a compra de imóveis, viagens ao exterior, com atividades diferenciadas a cada fim de tarde. Porém, são desses doces devaneios que emergem as primeiras aflições. Um momento para rir, chorar e mergulhar na nossa própria existência.
O Bilhete poderia ser definido como a história de um casal que ganhou ( ou acredita ter ganhado) na loteria, mudou de vida e foi feliz para sempre. É mais que isso. Com esse pano de fundo, o espetáculo nos mostra a profundidade humana. O que está em jogo é a relação de um casal que, a cada dia que passa, vai deixando a rotina tomar conta e vai perdendo o frescor, como daquele primeiro dia que se conheceram e se apaixonaram. Neste espetáculo, os personagens Pedro Paulo e Rosimeri, colocam os espectadores dentro de um sonho. É como se tudo não durasse, no tempo real, mais que um minuto. Mas o sonho parece tão real que embarcamos neste mergulho com essas personagens e, quando nos damos conta, somos parte do mesmo sonho também. Com esta encenação busca-se refletir sobre aspectos da vida humana e situações inerentes a relações de casal, como cumplicidade, respeito e amor.
Ficha técnica:
Direção:
Guedes Betho
Cenários, Adereços e Maquiagem:
Guedes Betho e Mara Cavalheiro
Coreografia:
Maicon Lopes
Assessoria de Comunicação:
EFE Comunicação
Figurinos:
Mara Cavalheiro
Iluminação:
Sergio Nickel da Costa
Sonopolastia:
Rodrigo Vilanova
Elenco:
Edimar Rezende e Mara Cavalheiro
Produção Executiva:
Edimar Rezende e Mara Cavalheiro
Classificação etária:
14 anos
Duração:
60 minutos
Realização:
Instituto Passofundense de Arte e Cultura - IPAC